Solubilidade dos cimentos endodônticos Sealer 26 e do Experimental CEOE
Nali, T.A.; Moreira, D.; Santos, A.D.; Sostena, M.M.D.S.; Baldi, J.V.
Rev. odontol. UNESP, vol.41, nEspecial, p.0, 2012
Resumo
O uso clínico dos cimentos obturadores endodônticos promove um íntimo contato destes materiais com líquidos, podendo os mesmos sofrer solubilização. Durante a solubilização pode ocorrer a formação de poros prejudicando a selabilidade destes compostos, além disso, pode haver liberação de produtos tóxicos ao organismo. Portanto, a baixa solubilidade é uma das características que tais materiais devem apresentar. Por outro lado, um material que possua hidróxido de cálcio na sua composição pode liberar este composto durante a solubilização, auxiliando no processo de reparo tecidual. O objetivo deste trabalho foi avaliar a solubilidade do cimento Sealer 26 e do cimento experimental CEOE desenvolvido pelo Grupo Vidros e Cerâmica – UNESP – Ilha Solteira. A metodologia utilizada foi a sugerida pela norma 57 da ANSI/ADA na qual a solubilidade de um cimento odontológico é calculada em porcentagem de perda de massa, não podendo exceder a 3% e a amostra não deve apresentar sinais de desintegração. Os resultados mostraram que ambos os cimentos estão dentro das normas sugeridas pela ADA, não havendo diferenças estatisticamente significativas. Portanto podemos concluir que o cimento experimental CEOE tem potencial para ser utilizado em procedimentos obturadores endodônticos, sendo que novos testes devem ser conduzidos para melhor caracterizá-lo.