Efeito de diferentes soluções na microdureza de resinas compostas laboratoriais
Arsufi, G.S.; Santos, D.M.; Massunari, L.; Vechiato-Filho, A.J.; Dekon, S.F.C.; Moraes, I.L.; Martins, R.O.
Rev. odontol. UNESP, vol.41, nEspecial, p.0, 2012
Resumo
Alguns componentes químicos resultantes de alimentos líquidos, colutórios bucais e agentes clareadores podem resultar em alteração da microdureza das resinas compostas laboratoriais. Sendo que o efeito destas soluções nestes materiais ainda é limitado. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da utilização de soluções sobre a microdureza superficial de resinas compostas laboratoriais. Cinco marcas diferentes de resinas compostas laboratoriais foram avaliadas: Adoro, Resilab, Cristobal, Sinfony e Epricord. Para cada tipo de resina composta laboratorial, 10 amostras foram submetidas a onze tipos de soluções, sendo 4 colutórios bucais (Listerine, Oral-B, Plax, Periogard); 4 alimentos líquidos (coca-cola, vinho, café, suco de laranja); 3 agentes clareadores (Peróxido de caramida 16%, Peróxido de Hidrogênio 7,5 e 38%) e saliva artificial (controle). A microdureza (Knoop) foi mensurada por meio de um microdurômetro, em um período inicial e após 12, 24, 36 e 60 horas de imersão em colutórios bucais; após 7, 14 e 21 dias em alimentos líquidos; e após 7 e 14 dias em agentes clareadores. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA) seguida pelo teste de Tukey (P < 0,05). A hipótese do estudo foi aceita após a obtenção dos resultados que evidenciaram, de modo geral, uma diminuição dos valores de microdureza das amostras de resina após as imersões em diferentes soluções. Conclui-se a durabilidade dessas restaurações está diretamente relacionada ao tipo de alimentos ingeridos, frequência e hábitos de higiene bucal.