Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/article/588019037f8c9d0a098b4f1e
Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Estudo da prevalência das fraturas de mandíbula no período de 4 anos

Benetti, L.P.; Mendes, B.C.; Beneti, I.M.; Aranega, A.M.; Bassi, A.P.F.; Weert, D.A.B.; Garcia-Júnior, I.R.

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Resumo

A mandíbula é o segundo osso da face mais acometido por fraturas. Por ser uma região proeminente serve de amortecimento no trauma. As fraturas mandibulares podem ser causadas por traumatismos diretos ou indiretos resultantes de uma diversidade de fatores etiológicos. As características das fraturas variam de acordo com a região demográfica estudada. Devido essa grande variação o nosso trabalho teve como proposição avaliar a prevalência e as características das fraturas mandibulares, no período de 2006 a 2009, dos pacientes atendidos pelo Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP. Dentre os 175 prontuários avaliados, os pacientes que sofreram fraturas mandibulares foram em sua maioria do gênero masculino (80%), a faixa etária mais acometida foi entre 30‑40 anos (33,70%), sendo agressão física (17,7%) a causa mais comum em ambos os sexos. As fraturas mandibulares foram simples (64,6%) e no corpo da mandíbula (32%), em sua maioria. Há uma interrelação estatisticamente significante entre a localização (p = 0,001), tipos de fraturas mandibulares(p ≥ 0,001) e as causas. A fratura condilar representa (41,9%) dos danos causados pela agressão física; enquanto a fratura do corpo mandibular (50%) é a mais frequente nos acidentes automobilísticos. Agressão físicas, ausências de dispositivos de proteção, imprudência estão intimamente relacionadas aos casos de fraturas mandibulares.
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