Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/article/588019007f8c9d0a098b4f11
Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Influência da altura da coroa na distribuição de estresse em implantes curtos de cone Morse: análise pelo MEF-3D

Masocatto, D.C.; Pellizzer, E.P.; Verri, F.R.; Noritomi, P.; Silva, J.V.L.; Júnior, J.F.S.; Falcon-Antenucci, R.M.; Far, D.A.

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Resumo

Atualmente existe uma tendência à utilização de implantes curtos, visto que trabalhos atuais mostram previsibilidade deste tratamento. Porém, biomecanicamente, existe sempre uma possibilidade de que implantes curtos com coroas possuam prognóstico duvidoso. Assim, a proposta deste estudo foi analisar a distribuição de tensões em próteses implantossuportadas unitárias com diferentes alturas de coroa protética (10, 12,5 e 15 mm) confeccionadas sobre implante de cone-morse de 3,75 × 8,5 mm, pela metodologia dos elementos finitos tridimensionais. Foram confeccionados 3 modelos a partir de recomposição tomográfica, cada um representando um bloco ósseo mandibular, suportando uma prótese unitária metalo-cerâmica sobre implante. Após modelagem, os desenhos foram processados nos programas FEMAP e NeiNastran, para geração de malha, conexões, restrições e cargas, que foram estabelecidas em 200N axial e 100N oblíqua. Após análise, mapas de tensões foram gerados para visualização dos resultados. Estes mostraram que cargas oblíquas foram mais influentes na distribuição de tensões para os componentes e implantes e para o tecido ósseo quando da variação da altura da coroa. Além disso, em alguns pontos, sob aplicação obliqua e com coroa de 15 mm, foram observados valores altos de tensão e próximos ao ponto máximo de estresse suportado pelo titânio. Assim, foi possível concluir que, embora a confecção de coroas clínicas altas seja uma tendência atual, é aconselhável confeccioná-las com a menor altura possível e controlar outros fatores biomecânicos para a diminuição do estresse.
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Rev. odontol. UNESP

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