Avaliação das fraturas mandibulares tratadas por meio de placas tridimensionais
Leite, V.A.; Florian, F.; Baltieri, B.R.; Veras-Filho, Ruy de Oliveira; Pereira-Filho, V.A.
Rev. odontol. UNESP, vol.40, nEspecial, p.0, 2011
Resumo
Muito se tem discutido a respeito do tratamento das fraturas mandibulares por meio de placas retilíneas e curvilíneas convencionais de diversos sistemas. Entretanto, existem poucos estudos sobre o uso de placas tridimensionais, especialmente pesquisas “in vivo”. A geometria das placas 3-D permitem um maior número de parafusos, estabilidade em três dimensões, resistência contra torque, maleabilidade e baixo perfil. A literatura cita uma baixa taxa de complicações com o uso desta placa, além de inúmeras vantagens sobre as miniplacas convencionais, como aplicação que evitam o acesso extra-oral, simples adaptação ao osso sem distorção ou deslocamento da fratura, além da adaptação simultânea das bordas superior e inferior, concluindo assim que estes sistemas tridimensionais são uma alternativa ao uso das miniplacas convencionais. Esta pesquisa tem por objetivo avaliar pacientes vítimas de traumatismos faciais atendidos pela Área de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP apresentando fraturas mandibulares não cominutivas tratadas com fixação interna rígida por meio de miniplacas tridimensionais de titânio do sistema 2,0 mm (Medartis), em que serão explorados os diversos aspectos pertinentes a este tipo de tratamento.
Palavras-chave
Mandíbula; fixação de fratura; ossos faciais.