Com a perda do elemento dental, os estímulos que mantêm o osso alveolar desaparecem ocorrendo um processo degenerativo. A perda da quantidade e da qualidade óssea contra-indica a colocação de implantes osseointegrados. O enxerto ideal deve apresentar características osteogênicas para estimular osteoblastos vivos a formar um novo osso. Os requisitos para o sucesso, e suas indicações são bem amplas, desde desdentado total com pneumatização uni ou bilateral do seio maxilar, a pacientes com altura óssea de 5 mm ou inferior medido desde o rebordo alveolar ao assoalho do seio maxilar. Os pacientes não podem apresentar patologia sinusal, presença de raiz residual dentro do seio maxilar, evitar o procedimento em fumantes excessivos, e pacientes com comprometimento sistêmico. O avanço na odontologia permitiu a aplicação clínica de cirurgias de levantamento sinusal e implantes em ambulatório, minimizando obtenção de enxertos de áreas doadoras do próprio paciente com o avanço dos biomateriais apesar de osso autógeno ser sempre a primeira escolha. O uso do enxerto ósseo autógeno traz grandes vantagens, tais como o transporte de células vivas com capacidade osteogenia, este enxerto não terá reação imunológica com o organismo. Objetivo de apresentar um relato de caso clínico de levantamento de seio maxilar utilizando osso autógeno.