As coroas em zircônia oferecem biocompatibilidade, boa precisão e adequada resistência, permitindo serem indicadas tanto para dentes anteriores quanto para posteriores. Contudo, devido a sua baixa translucidez, a zircônia necessita ser recoberta por uma porcelana feldspática com capacidade de mimetizar os dentes naturais. No entanto, a aplicação da porcelana de cobertura envolve uma série de etapas que podem gerar tensões residuais e desenvolvimento de trincas imediatas ou tardias. Além disso, por se tratar de um material novo no mercado odontológico e com diversas peculiaridades, dificuldades e erros técnicos, bem como escassez de instruções, podem levar a diversos tipos de falhas. Este estudo tem como objetivo relatar um caso clínico com seis coroas unitárias em zircônia que sofreu diversos tipos de fraturas, discutir suas possíveis causas e descrever os diferentes planos de tratamento para o reparo das restaurações comprometidas.