União dente-implante: mitos e verdades
Alfenas, B.F.M.; Avilla, E.D.; Pinelli, L.A.P.; Segalla, J.C.M.; Reis, J.M.S.N.
Rev. odontol. UNESP, vol.40, nEspecial, p.0, 2011
Resumo
A polêmica de unir dentes a implantes para suporte de próteses parciais fixas é persistente. As controvérsias são justificadas pelas diferentes relações biomecânicas existentes entre as estruturas periodontais, dentes naturais e implantes osseointegrados. A Academia de Osseointegração (2001) expressou preocupação em relação a uma maior taxa de complicações e fracassos. Como indicação pode-se ressaltar as limitações anatômicas quanto ao número ideal de implantes; quando os enxertos não estão indicados; ferulização de dentes naturais com elevado comprometimento periodontal; limitação financeira do paciente e/ou próteses temporárias. As principais falhas reportadas têm sido: reabsorção óssea, fratura do parafuso de fixação ou do implante, perda da osseointegração, falha da cimentação e intrusão dental. Fatores que interferem na união como movimentos vertical e horizontal, desenho do implante, número de cantiléveres, de dentes esplintados, de implantes, tipo de conector, material da prótese e oclusão devem ser abordados na necessidade deste procedimento reabilitador. De acordo com a revisão da literatura a modalidade de tratamento pode ser realizada, desde que corretamente indicada e executada.
Palavras-chave
Implantes dentários; biomecânica; união dente-implante.