A utilização de implantes dentários para substituição de elementos perdidos tem sido amplamente utilizada e tem como objetivo garantir uma reabilitação estética e funcional. Na maioria dos casos de substituição de um único dente, há a necessidade de reconstruir os tecidos circundantes, a fim de manter ou restabelecer a harmonia estética dos dentes vizinhos. O caso relatado refere-se a um paciente que procurou a clínica de Cirurgia e Traumatologia da Faculdade de Odontologia de Araraquara com a finalidade de correção de insucesso estético sobre os elementos 12 e 22. Após a avaliação observou-se que os implantes foram posicionados com uma inclinação incorreta resultando em deficiência de tecido duro e conseqüentemente colapso do tecido mole na porção cervical do implante. Assim, com o objetivo de recuperar a estética, foi obtido um enxerto de osso autógeno e de tecido conjuntivo, que foram colhidos simultaneamente a partir da tuberosidade maxilar, com o objetivo de restabelecendo o volume e o contorno normal das áreas. Na avaliação pós-operatória pode se observar uma recuperação da estética vermelha e foi realizada a troca dos pilares de metal por zircônia, revertendo o grau de satisfação estética da paciente. Conclui-se que a técnica é eficaz por fornecer melhor estética em menor tempo e de forma menos traumática ao paciente.