Efeito dos modos de emissão do pulso do laser de CO2 associado a compostos fluoretados no controle da erosão do esmalte
Alonso Filho, F.L.; Scatolin, R.S.; Borsatto, M.C.; Rios, D.; Corona, S.A.M.
Rev. odontol. UNESP, vol.40, nEspecial, p.0, 2011
Resumo
O objetivo foi avaliar in vitro a influência dos modos de emissão do pulso do laser de CO2 associado ou não a composto fluoretado no controle da erosão do esmalte. 96 fragmentos de esmalte bovino foram planificados, polidos e submetidos à erosão inicial com ácido clorídrico (HCl) (pH = 2) 1 dia, por 4 minutos. A verificação da formação da lesão foi feita por microdureza (180 KHN) e perfilometria (0 µm). Os espécimes foram divididos em 2 níveis de acordo com tratamento de superfície: flúor fosfato acidulado (FFA)1,23% e gel placebo/controle, e 4 níveis do modo de emissão de pulso do laser de CO2 (contínuo, repetido, ultrapulso e sem irradiação/controle). Após o tratamento dos espécimes foi feita ciclagem erosiva por meio da imersão em HCl por 2 minutos, 4X/dia por 5 dias. O desgaste foi quantificado por perfilometria, após o tratamento superficial e após 5 dias de desafios erosivos. ANOVA revelou diferença significativa entre o modo de emissão do pulso e presença de flúor (p ≤ 0,05). O grupo irradiado no modo contínuo na ausência de flúor, e o grupo FFA 1,23% revelaram menores valores de desgaste do esmalte erodido pelo HCl, diferindo significativamente dos demais grupos. Conclui-se que a irradiação do laser de CO2 associado ao gel fluoretado, independentemente do modo de emissão do pulso, não resultou em efeito preventivo da erosão do esmalte
Palavras-chave
Erosão dentária; flúor; lasers.