Bioatividade de diferentes biofilmes de Candida glabrata sobre resina acrílica para base de prótese – estudo inicial
Fernandes, D.; Navarro, C.A.Z.; Foggi, C.C.; Vergani, C.E.; Machado, A.L.
Rev. odontol. UNESP, vol.40, nEspecial, p.0, 2011
Resumo
Biofimes de Candida glabrata tem sido cada vez mais associado à etiologia da estomatite protética. Entretanto, poucos estudos avaliam a formação desses biofilmes sobre biomateriais. Assim, este estudo avaliou a bioatividade de diferentes biofilmes de C. glabrata (ATCC2001) sobre uma resina acrílica para base protética (VipiWave). Amostras (10x2mm) com superfícies rugosas (n = 32) foram divididas em 4 grupos (n = 8), de acordo com o período de formação dos biofilmes (horas): 48, 72, 120 e 168 horas. A formação dos biofilmes iniciou-se pela adesão fúngica (incubação das amostras com 2 mL da suspensão fúngica a 10 7 cél.mL –1 , por 90 minutos, a 37 °C, seguida de lavagem em PBS e ressuspensão em YNB). O meio de cultura dos biofilmes foi substituído a cada 24 horas. Nos períodos estabelecidos, a avaliação dos biofilmes foi realizada por meio do ensaio de XTT (absorbância). O teste de Kruskall-Wallis (a = 0,05) revelou que a média de 168 horas (2,536) foi maior comparada às de 48 horas (2,335), 72 horas (2,237) e 120 horas (1,398). Não houve diferença significante entre a bioatividade dos biofilmes de 48 e 72 horas. A média do biofilme de 120 horas foi menor comparada às demais. A bioatividade dos biofilmes de C. glabrata varia em função do período de formação dos biofilmes. Biofilme de 168 horas de C. glabrata apresentou bioatividade maior comparado aos biofilmes de 48, 72 e 120 horas.
Palavras-chave
Biofilme; Candida glabrata; prótese dentária.