Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/article/588018d17f8c9d0a098b4e2e
Revista de Odontologia da UNESP
Original Article

Anatomy of the pulp-champer floor of maxillary molars: part I

Anatomia do assoalho da câmara pulpar de molares superiores: Parte I

Pereira, Elder Ramos; Carnevalli, Breno; Franco de Carvalho, Elaine Manso Oliveira

Downloads: 2
Views: 1147

Abstract

The knowledge of the pulpar anatomy is fundamental to prepar and modelling the canal walls. The maxillary molars, especially the first molar, presents an anatomical complexity. The visualization of the radicular canal configuration may be an illusion, because it leads to an notion of the internal micromorphology. The purpose of this study is detail the internal anatomy of the pulpar chamber of human maxillary first molar permanent. 60 maxillary first molars were cut and the crowns were removed and photographed for computerized pulp-champer floor analysis. The results were similar to the literature: the pulpar chamber showed be with a irregular cubical format, becoming triangular near the pulp-chamber floor, with the base turned to buccal face of the crown (95.2% of the cases). Small variations were noticed, with some teeth showing the pulpar chamber in an elliptical or quadrangular format (4.8% of the cases). The pulp-champer floor was in a central position related to the crown dental, convex, smooth and polishing; and located, on average 2.19 mm below of the buccal amelocementary junction and the canal opening were located below of dental cusp, in the wall/floor junction, connected by a line like Y. The presence of 4º canal was observed in 55% of the evaluated cases. The conclusion was that the better knowledge of the internal anatomy allows the creation of safe landmarks references to help the clinical interventions.

Keywords

Pulpar chamber, microscopy, anatomy

Resumo

O conhecimento da anatomia interna é fundamental para a execução do processo de sanificação e modelagem do canal radicular. Os molares superiores, especialmente os primeiros molares, apresentam grande complexidade anatômica. A visualização da configuração do canal radicular pode ser ilusória, pois permite uma ideia aproximada da micromorfologia interna. Este estudo objetivou detalhar a anatomia interna da câmara pulpar dos primeiros molares superiores permanentes. Foram utilizados 60 primeiros molares humanos permanentes, que tiveram suas coroas seccionadas e fotografadas para análise computadorizada da câmara pulpar. Os resultados foram similares aos encontrados na literatura: a câmara pulpar mostrou-se com um formato irregularmente cúbico, tornando-se triangular com a base voltada para face vestibular à medida que se aproximou do assoalho (95,2% dos casos). Pequenas variações foram notadas quanto a essa conformação, uma vez que alguns espécimes apresentaram‑se com a câmara pulpar num formato elíptico ou quadrangular (4,8% dos casos). O assoalho da câmara pulpar apresentou-se numa posição bem central, convexo, liso e polido; sua localização ficou, em média, 2,19 mm abaixo da linha amelocementária vestibular e os orifícios de entrada dos canais estavam localizados abaixo das cúspides correspondentes, na junção parede/assoalho, unidos por uma linha em forma de Y. A presença do quarto canal (mesiovestibular) foi observada em 55% dos casos avaliados. Concluiu-se que o conhecimento profundo da anatomia interna permite a criação de marcos confiáveis de referência para auxiliar as intervenções clínicas.

Palavras-chave

Cavidade pulpar, microscopia, anatomia

References



1. Inojosa IJ. Estudo dos canais radiculares presentes na raiz mesio-vestibular de primeiros molares superiores permanentes (in vitro). Rev Bras Odontol. 1998; 55: 265-8.

2. Milano NF, Werner SM, Kapczinski M. Localização do forame principal: a real localização versus os métodos usuais de condutometria. RGO. 1983; 31: 220-4.

3. Portes ML, Oliveira S, Carlik J. Estudo tridimensional da curvatura do canal palatino de molares superiores. Rev Paul Odontol. 2000; 12: 32-7.

4. Cohen S, Burns RC. Caminhos da polpa. Rio de Janeiro: Elsevier; 2007.

5. Görduysus MO, Görduysus M, Friedman S. Operating microscope Improves negotiation of second mesiobuccal canals in maxillary molars. J Endod. 2001; 27: 683-6.

6. Stabholtz A, Goultschin j, Friedman S, Korenhouser S. Crown-to-root ratio as a possible indicator of the presence of a fourth root canal in maxillary fisrt molars. Israel J Dent Sci. 1984; 1: 85.

7. Weine FS. Tratamento endodôntico. São Paulo: Santos; 1998.

8. De Deus QD. Endodontia. Rio de Janeiro: Medsi; 1992.

9. Santos MV, Costa Jr S, Meohas E, Adriano SLR, Oliveira GR, Thuler CES. Estudo anatômico da incidência do canal mesiopalatino em primeiros molares superiores com acesso convencional ou através de desgaste na região da sua embocadura. Cadernos UniFOA. 2010; 13: 39-47.

10. Martos J, Silveira MJ. Relação do assoalho da câmara pulpar com o limite amelo-cementário e a furcação. J Bras Odontol Clin. 1999; 3(15): 63-6.

11. Kransner P, Rankow HJ. Anatomy of the pulp-chamber floor. J Endod. 2004; 30: 5-16.

12. Leonardo MR. Endodontia: tratamento de canais radiculares. São Paulo: Artes Médicas; 2005.

13. Valdrighi AA, Vitti M, Valdrighi L. Anatomia da câmara pulpar. Rev Gaúcha Odont. 1986; 34: 283-8.

14. Azeredo RA. Contribuição ao estudo da anatomia do sistema de canais radiculares de caninos inferiores utilizando-se cortes macroscópicos e da diafanização. Rev Assoc Bras Odontol. 2002; 10: 30-6.

15. Pécora JD, Woelfel JB, Sousa Neto MD, Issa EP. Morphologic study of the maxillary molars. II. Internal anatomy. Braz Dent J. 1992; 3: 53‑3.
588018d17f8c9d0a098b4e2e rou Articles
Links & Downloads

Rev. odontol. UNESP

Share this page
Page Sections