A qualidade de vida no climatério pode ser prejudicada por sintomas de xerostomia e presença de hiposalivação. Seu diagnóstico é importante para indicações de tratamento. O objetivo do trabalho foi de avaliar a hiposalivação e xerostomia em mulheres no climatério. Foram divididas 60 pacientes em Controle (20 a 44 anos) e Climatério (45 a 64 anos), e submetidas a 3 questionários: a) Histórico de Saúde Sistêmica, b) Inventário XI de Xerostomia e c) Escala Analógica Visual. Também foi realizada a medida do fluxo salivar, Sialometria, através do método da absorção e estimulação química proposto por Camargo et al. (2005). A avaliação dos questionários de Escala Visual e Inventário XI de Xerostomia indicou que relataram pouca dificuldade com relação aos sintomas relacionados à boca seca. Observamos a quantidade de secreção salivar para o Climatério foi maior do que o esperado, inclusive após os estímulos e super-estímulos. Esta diferença pode ser associada ao aumento da idade das mulheres nesta fase. O diagnóstico avaliado pela Escala Visual e pelo Inventário XI não indicou sintomas de boca seca como queixa importante para ambos os grupos. A Sialometria mostrou medidas estatisticamente significantes e menores para as mulheres no Climatério quando comparadas ao Controle, demonstrando menor capacidade de resposta para secreção salivar.