P.16 - Efeito de tratamento a plasma com SF6 e saliva na adesão de C. glabrata sobre uma resina acrílica para base de prótese
Carneiro, HL; Machado, AL; Giampaolo, ET; Vergani, CE; Zamperini, CA
Rev. odontol. UNESP, vol.39, nEspecial, p.0, 2010
Resumo
A adesão de C. glabrata às superfícies das próteses tem sido associada à ocorrência da estomatite protética, principalmente em pacientes imunossuprimidos. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de um tratamento a plasma na adesão de C. glabrata (ATCC2001) à resina acrílica VipiWave, bem como o efeito da saliva. Amostras (13,8 × 2 mm) com superfícies lisas foram obtidas (n = 36) e divididas em 2 grupos: controle (C-sem tratamento); e submetido a tratamento a plasma com hexafluoreto de enxofre (SF6). Os ângulos de contato (AC) das amostras foram medidos antes e após a imersão em água. Antes do teste de adesão (incubação das amostras com 3 mL da suspensão fúngica a 107 cel.mL –1 , por 90 min a 37 °C, seguida de lavagem em PBS), 9 amostras de cada grupo foi pré-condicionada em saliva (30 min). As células aderidas foram quantificadas após coloração Cristal Violeta (cel.mm–2 ). A ANOVA (a = 0,05), seguida do teste de Tukey, revelou que a média de SF6 (3,15) foi maior que a de C (3,02), na ausência de saliva. A adesão fúngica diminuiu para o grupo C(2,63), após o condicionamento com saliva. Os AC dos grupos alteraram após a imersão em água, mas o AC do grupo SF6 manteve-se maior comparado ao do grupo C. A adesão de C. glabrata à resina VipiWave aumentou após tratamento a plasma com SF6, mas diminuiu após o condicionamento com saliva. Apoio: FAPESP: 08/05338-1.
Palavras-chave
Candida glabrata; saliva; prótese dentária