O.83 - Mensuração da estabilidade biofuncional da interface osso‑implante por meio da frequência de ressonância (Osstell)
Leite, V.A.; Conte Neto, N.; Margonar, R.; Gonçalves, M.; Pereira Filho, V.A.
Rev. odontol. UNESP, vol.39, nEspecial, p.0, 2010
Resumo
O uso de implantes para a reabilitação de pacientes totalmente desdentados apresenta uma alta taxa de sucesso desde que princípios básicos sejam alcançados. Um dos fatores essenciais para o sucesso deste tratamento é a estabilidade biofuncional da interface osso-implante. Tal estabilidade garante que este conjunto irá suportar as forças oclusais. Fatores como: a instalação do implante, sua geometria, técnica cirúrgica, qualidade e a quantidade do tecido ósseo são determinantes da estabilidade primária, e pré-requisito para a obtenção da osseointegração. Após a instalação, as alterações na estabilidade do implante são dependentes do processo de remodelação e neoformação óssea na interface osso-implante, denominada estabilidade secundária. Porém, esta estabilidade conseguida após a instalação do implante ou nos períodos subseqüentes precisa ser corretamente diagnosticada pelo profissional. Dentre os métodos disponíveis para avaliar a estabilidade de um implante, a freqüência de ressonância (Osstell) no momento é o mais eficaz e o menos invasivo. Dessa forma o Osstell foi utilizado na mensuração da estabilidade dos implantes no pós operatório imediato e após três meses em reabilitação com prótese protocolo hibridas, podendo assim discutir estes dados com os achados da literatura.
Palavras-chave
Implante dentário; prótese dentária