O seio maxilar, maior dos seios paranasais, é um espaço pneumático contido no interior da maxila bilateralmente e algumas vezes estão em íntima relação com os ápices dos pré-molares e molares superiores. O acesso direto entre o seio maxilar e a cavidade bucal é chamado de comunicação bucosinusal e pode ser ocasionada, muitas vezes, como resultados de exodontias, lesões císticas, traumas e tumores. Quando esta comunicação se encontra revestido por tecido epitelial, oriundo da proliferação dos tecidos que a circunda, ela passa a se chamar fístula bucosinusal. O melhor tratamento dessa comunicação é evitá-la através de um bom planejamento e da observação cuidadosa do caso, clínica e radiograficamente. Porém, caso a perfuração ocorra, o tipo de tratamento a ser realizado dependerá do tamanho da comunicação, da presença de processos infecciosos ou de corpos estranhos introduzidos no seio maxilar, do período de instalação da comunicação e da habilidade do cirurgião dentista. O propósito deste trabalho é relatar o caso clínico de um paciente de 66 anos de idade, sexo masculino, leucoderma, que apresentava uma fístula buco-sinusal de 10mm de diâmetro resultante de exodontias dos elementos 14 e 15. Esta fístula foi tratada utilizando enxerto pediculado de corpo adiposo da bochecha com epitelização completa em 30 dias pós-operatório.