Atualmente grande parcela da população mundial faz uso de medicamentos, entre eles os de uso crônico para o tratamento contínuo da doença. As estatinas causaram uma revolução na prevenção e no tratamento do colesterol alto, sendo que milhares de pessoas no Brasil, tomam estatinas regularmente. Este medicamento já estava contra indicado para uso na gravidez e diversas publicações mostram uma série de casos de malformação fetal incluindo efeitos sobre o Sistema Nervoso Central (SNC) e anormalidades nos membros, associadas à exposição a uma estatina no primeiro trimestre da gravidez. O trabalho teve como objetivo um estudo correlacionando a sinvastatina e seus efeitos na formação do palato e do desenvolvimento dos germes dentários dos primeiros molares superiores e inferiores, de fetos de camundongos fêmeas que foram expostas à ação da sinvastatina três semanas antes do acasalamento ou após o acasalamento até o 14º dia de prenhez, em grupos distintos. Com base nos resultados obtidos através da análise histológica e estatística, concluiu-se que todos os fetos apresentaram palato fusionado na linha média de fusão e os germes dentários dos primeiros molares superiores e inferiores dos grupos tratados com sinvastatina tiveram um desenvolvimento menor que dos grupos controles.