O.20 - Resistência flexural de seis porcelanas feldspáticas de cobertura para infra-estrutura em zircônia ou metal
Longhini, D.; Almeida-Júnior, A.A.; Galvão, B.R.; Domingues, N.B.; Adabo, G.L.
Rev. odontol. UNESP, vol.39, nEspecial, p.0, 2010
Resumo
O uso de infra-estruturas em zircônia vem crescendo nos últimos anos. Apesar das propriedades satisfatórias da zircônia, problemas como lascamento da porcelana de cobertura ocorrem com mais frequência do que em próteses metalocerâmicas. O objetivo desta pesquisa foi comparar a resistência à flexão em três pontos de porcelanas de cobertura para infra-estrutura em zircônia (Cerabien Zr – Noritake, Creation Zi-F – Klema, e.Max Ceram - Ivoclar, Vita VM9 – VitaZahnfabrik) com duas para metal (Duceragold - DeguDent e Vita VMK 95 – VitaZahnfabrik). Corpos-de-prova (n = 15) em forma de barra (1,2 × 4,0 × 22,0 mm) foram confeccionados seguindo o ciclo de sinterização proposto por cada fabricante, regularizados e polidos até lixa SiC #1200 em polidora mecânica e testados em máquina de ensaios universais EMIC DL 2000. Análise de variância a um critério (p < 0,05) foi aplicada aos dados e acusou diferença significante. O teste de Tukey revelou que a resistência à flexão apenas da porcelana Cerabien Zr (55,1 ± 4,4 MPa) foi estatisticamente inferior a e.Max Ceram (73,1 ± 9,6 MPa), Creation Zi-F (74,5 ± 13,50 MPa), VITA VM9 (75,2 ± 12,2 MPa), VITA VMK 95 (75,5 ± 7,7 MPa) e Duceragold (81,4 ± 14,3 MPa). Portanto, a resistência à flexão da porcelana de cobertura parece não estar necessariamente relacionada às falhas das próteses fixas em zircônia. Apoio: FAPESP: 2009/17737-0.
Palavras-chave
Cerâmicas; zircônio; prótese parcial fixa