Injúrias do complexo maxilofacial representam um dos mais importantes problemas de saúde mundiais. Poucos relatos epidemiológicos específicos são encontrados na América do Sul. O objetivo do trabalho foi avaliar laudos radiográficos e suas respectivas radiografias de pacientes atendidos pelo Serviço de Radiologia Odontológica da Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP para fraturas maxilofaciais de 2005 a 2007 totalizando 351 pacientes. Do total da amostra, 96 era do sexo feminino e 255 do sexo masculino. Foram levantados dados como sexo, idade, localização da injúria, tipo de exame radiográfico, recebimento ou não de tratamento. Posteriormente, estes dados foram arquivados num banco de dados do programa EpiInfo 6.04 e realizou-se análise. A faixa etária prevalente foi entre 31 e 35 anos. A radiografia panorâmica (n = 323) foi a mais solicitada para avaliar os traumas. As fraturas foram mais comuns na sínfise (n = 134) e foram também a região mais prevalente nas radiografias panorâmica (n = 124) e oclusal de mandíbula (n = 9). O entendimento da severidade e da localização do trauma maxilofacial permite que prioridades clínica e de pesquisa sejam estabelecidas para tratamento efetivo e prevenção das fraturas, promovendo melhoria no atendimento nos Serviços.