O.33 - Ação de íons fluoretos após diferentes períodos de contatocom a superfície de discos de Ti cp
Silva-Júnior, RS; Fernandes Filho, RB; Corrêa, CB; Ribeiro, ALR; Vaz, LG
Rev. odontol. UNESP, vol.38, nEspecial, p.0, 2009
Resumo
O Titânio comercialmente puro (Ti cp) sofre corrosão em contato com íons fluoretos. Esse estudo propôs avaliar Rugosidade Média (Ra) e Área Superficial Projetada (Área) do Ti cp por Microscopia de Força Atômica (MFA) e, analisar a superfície por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Espectroscopia de Dispersão de raios X (EDX), após simular períodos de contato com fluoretos por 5 e 20 anos. Os discos foram polidos e divididos em três grupos: G0 (controle), G5 e G20. Os discos dos grupos G5 e G20 foram imersos em solução fluoretada (1.500 ppm, pH 5,3) e do G0 em água destilada, por 182,5 horas (G5), 730 horas (G20 e G0). Realizou-se a MFA em três imagens de cada disco antes e após a imersão nas soluções. Imagens da MEV tiveram magnitudes de ×1.800 e ×5.000 e análise por EDX de ×600. Após a imersão os discos dos grupos testes apresentaram um aumento da Ra e Área (Wilcoxon). Porém somente a Área foi estatisticamente diferente (Kruskall-Wallis). O G20 apresentou maior Área quando comparado com G0 (p < 0,001). Por MEV no G0 não foram observados indícios de corrosão, G5 e G20 mostraram pits de corrosão, sendo que no G20 também foram encontrados cristais incorporados a superfície, formados por um complexo de Ti-F-Na (EDX). Concluiu-se que os fluoretos causaram corrosão na superfície do Ti cp, aumentando a Ra e a Área em todos os grupos testes. Agência de fomento: FAPESP
Palavras-chave
Titânio, corrosão, fluoretos