Próteses agradáveis esteticamente, bem adaptadas e com adequado plano oclusal é tudo o que se deseja ao final de uma reabilitação. Para isso, o registro interoclusal é uma das informações mais importantes que se deve obter do paciente. A partir desse momento, os modelos serão montados em articulador e encaminhados aos técnicos para que as etapas subsequentes sejam realizadas o mais próximo possível das condições clínicas. Apesar disso, há muita controvérsia, divergência e dúvida quanto ao tipo de registro interoclusal a ser utilizado nas diversas situações clínicas de próteses implantosuportadas e retidas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho será discutir os aspectos gerais relacionados aos registros interoclusais em próteses fixas sobre implantes, bem como dividi-los de acordo com as necessidades e particularidades de cada caso. Serão ilustrados casos clínicos em que, na dependência da quantidade de dentes remanescentes, bem como sua distribuição espacial, diferentes registros interoclusais podem e devem ser adotados. A partir dos casos abordados, esperase que essa etapa clínico-laboratorial seja bem compreendida e adequadamente realizada pelos profissionais. Além disso, será possível comprovar, de forma geral, que os princípios abordados em muito se assemelham aqueles realizados para as próteses convencionais.