Em 1985, Bränemark et al. (1985) definiram osseointegração como conexão direta, funcional e estruturada entre osso organizado e vital e a superfície de implantes sujeitos a cargas funcionais e, a partir disso, os implantes dentários osteointegráveis ampliaram as perspectivas clínicas, e o tratamento com próteses implanto-suportadas tem se tornado cada vez mais utilizado. É uma condição para o sucesso das reabilitações com implantes a presença de tecido ósseo em quantidade suficiente para a instalação dos implantes. A atrofia severa da maxila e mandíbula pode impossibilitar a instalação dos implante, sendo esse fato muito mais crítico nas maxilas devido a presença de estruturas como a fossa nasal e os seios maxilares. Os pacientes portadores de maxilas atróficas possuem duas formas de tratamento: reconstrução com enxertos ósseos ou implantes zigomáticos. As desvantagens das reconstruções com enxertos ósseos são a morbidade do procedimento e prolongado tempo de tratamento até a reabilitação final, enquanto que a vantagem dos implantes zigomáticos é a possibilidade de carga imediata, reduzindo muito o tempo de tratamento. O objetivo deste trabalho é apresentar caso de implantes zigomáticos instalados em paciente portador de diabetes e cardiopata.