O.60 - Acesso transconjuntival para as fraturas do complexo zigomático-orbitário: relato de casos clínicos
Florian, F.; Nogueira, LM; Trindade, PAK; Dantas, MVM; Pereira Filho, VA
Rev. odontol. UNESP, vol.38, nEspecial, p.0, 2009
Resumo
O tratamento cirúrgico das fraturas que acometem o terço médio da face, em especial do complexo zigomático-orbitário, requer a realização de acessos cirúrgicos envolvendo o assoalho orbitário e o rebordo infraorbitário que são usualmente expostos por incisões cutâneas ou transconjuntivais. Tratando-se de uma região de interesse estético e difícil manipulação das estruturas anatômicas, a seleção de uma correta incisão é fundamental para prevenção de cicatrizes e efeitos indesejáveis. A principal vantagem da incisão transconjuntival é a minimização da cicatriz, porém continua pouco utilizada pela suposta limitação na exposição do campo cirúrgico, que pode ser contornada pela cantotomia lateral. O objetivo deste relato é avaliar as vantagens desta via sobre os tradicionais acessos cutâneos, bem como as desvantagens e possíveis complicações, por meio de casos clínicos de fratura do complexo zigomático-orbitário com tratamento através de acesso transconjuntival com e sem cantotomia lateral realizado pelo Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP. Conclui-se que o acesso transconjuntival com cantotomia lateral, mostrou-se eficaz para a exposição da fratura do complexo zigomático-orbitário, envolvendo a margem infraorbitária e assoalho orbitário, permitindo o restabelecimento da função com cicatriz imperceptível.
Palavras-chave
Incisão transconjuntival, acessos cirúrgicos, fratura zigomático-orbitária