A saliva pode influenciar a adesão de Candida às superfícies protéticas e a ocorrência da estomatite protética. Entretanto, os períodos de condicionamento variam entre as pesquisas. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes períodos de pré-condicionamento em saliva sobre a adesão de C. albicans (ATCC 90028) a uma resina para base de prótese (VipiWave). Amostras (13,8 × 2 mm) com superfícies lisas foram obtidas (n = 45) e divididas em 5 grupos, sendo G1 (controle) e G2 a G5 (experimentais). No G1, as amostras não foram pré-condicionadas em saliva. Nos grupos G2 a G5, essas foram pré-condicionadas em saliva por 30 minutos, 1 hora, 3 horas e 12 horas, respectivamente. O teste de adesão consistiu na contaminação das amostras com 3 mL da suspensão fúngica (107 cel.mL-¹), por 90 minutos à 37 ºC, seguida de lavagem em PBS. As células aderidas foram coradas com Cristal Violeta e quantificadas em microscopia de luz (cel.mm-²). Os resultados, analisados por meio de ANOVA (α = 0,05), demonstraram que as diferenças entre as médias de logaritmo de cel.mm-² (G1 – 2,59; G2 – 2,57; G3 – 2,66; G4 – 2,65; G5 – 2,68) não foram estatisticamente significativas. Conclui-se que o período de pré-condicionamento em saliva não influenciou significativamente a adesão de C. albicans à resina avaliada. Apoio: FAPESP