A modificação de superfícies das próteses pode diminuir a adesão da C. glabrata, cuja incidência é alta em pacientes com estomatite protética. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de tratamentos a plasma sobre a adesão de C. glabrata (ATCC 2001) a resina acrílica VipiWave, bem como o efeito da saliva. Amostras (13,8 × 2 mm) com superfícies lisas foram obtidas (n = 54) e divididas em 3 grupos: controle (C – sem tratamento); e submetidos a tratamentos a plasma com Argônio (Ar) e Ar Atmosférico (At). Os ângulos de contato (AC) das amostras foram medidos antes e após a imersão em água por 48 horas. Antes do teste de aderência (incubação das amostras com 3 mL da suspensão fúngica a 107 cél.mL–1, por 90 minutos a 37 ºC, seguida de lavagem em PBS), 9 amostras de cada grupo foi pré-condicionada em saliva (30 minutos). As células aderidas foram quantificadas em microscopia de luz, após coloração Cristal Violeta (cel.mm–2). A ANOVA (α = 0,05), seguida do teste de Tukey, revelou que a média de Ar (3,11) foi menor que a de C (3,61), quando não pré-condicionados em saliva. Os AC de todos os grupos alteraram após a imersão em água, mas os AC dos grupos experimentais mantiveram-se menores comparados ao do grupo C. A adesão de C. glabrata à resina VipiWave diminuiu após tratamento a plasma com Ar, quando o pré-condicionamento em saliva não foi realizado. Apoio: FAPESP