O objetivo do presente estudo foi avaliar a rugosidade superficial de dentes decíduos e permanentes, após a realização da técnica de microabrasão com o auxílio de espátula plástica ou taça de borracha em baixa rotação. Dez incisivos decíduos e dez molares permanentes foram seccionados em porções mesial e distal, e a microabrasão realizada na superfície vestibular destes fragmentos. Os incisivos foram divididos em dois grupos experimentais (n = 10): GEd (espátula decíduo) e GTd (taça decíduo), assim como os molares permanentes (n = 10): GEp (espátula permanente) e GTp (taça permanente). Todos os grupos foram submetidos a 10 aplicações de microabrasão com pasta abrasiva composta de ácido fosfórico a 35% mais pedra pomes com duração de 20 segundos cada. Uma área padronizada (100 x 100 μm2) dos espécimes foi submetida à microscopia de força atômica (MFA) para análise quantitativa e qualitativa. Os valores de rugosidade demonstraram aumento médio de 976 μm e 501 μm para os grupos GEd e GTd respectivamente e para os grupos GEp e GTp a média do aumento de rugosidade foi de 788 μm e 370 μm respectivamente. Pode-se concluir que à rugosidade superficial aumentou independente do método de aplicação da microabrasão, em ambas as dentições sem diferença estatistica entre os mesmos.