O objetivo deste trabalho foi avaliar a radiopacidade de um ionômero de vidro utilizando diferentes técnicas de inserção e espessuras. Foram confeccionados 60 cilindros do cimento de ionômero de vidro Riva (SDI) com 2, 4 e 6 mm de altura. Metade foi obtida pela técnica do ART com inserção convencional e os demais com o Riva em cápsulas com inserção por meio de uma seringa. Estes cilindros foram colocados sobre uma película radiográfica juntamente com um penetrômetro de alumínio e um disco de dente. As radiografias foram obtidas com tempo de exposição de 0,4 segundos e com distância foco filme de 40 cm. As radiografias foram digitalizadas por um scanner e as imagens foram analisadas pela função histograma do programa Adobe Photoshop® 7.0. Cinco medidas foram realizadas em cada corpo de prova. Os resultados foram obtidos em graus de cinza e convertidos em milímetros de alumínio. Os dados foram submetidos ANOVA e teste-t pareado com α = 5%. A técnica de inserção pode interferir na radiopacidade do cimento (p < 0,001). O Riva obtido com seringa apresentou-se mais radiopaco do que na técnica convencional e em todas as espessuras avaliadas. A espessura de 6 mm propiciou maior radiopacidade (p = 0,005). Diferentes espessuras e técnicas de inserção podem influenciar na radiopacidade do ionômero de vidro.