Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/article/588018867f8c9d0a098b4cb1
Revista de Odontologia da UNESP
Artigo Original

Levantamento epidemiológico das fraturas do complexo zigomático no Serviço de Residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da UEM, no período de 2005 e 2006

Epidemiological surveying of the fractures of the zigomatic complex in the Residence Service in Surgery and Bucomaxillofacial Traumatology of UEM in the period of 2005 to 2006

Peron, M.F.; Ferreira, G.M.; Camarini, E.T.; Iwaki Filho, L.; Farah, G.J.; Pavan, A.J.

Downloads: 2
Views: 1224

Resumo

Neste trabalho, foi realizado um levantamento epidemiológico das fraturas do complexo zigomático no serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da Universidade Estadual de Maringá – UEM, levando-se em conta os anos de 2005 e 2006. O objetivo deste trabalho consistiu em analisar aspectos destas ocorrências, como: gênero, idade, etiologia do trauma, classificação da fratura e tipo de tratamento. Nos 250 prontuários analisados, foram observadas 95 fraturas dos ossos zigomáticos, 49 fraturas nasais, 46 fraturas mandibulares, 31 fraturas maxilares e 29 foram classificadas como outras fraturas. Os pacientes mais afetados foram os do gênero masculino, na proporção de aproximadamente 2,5:1, na faixa etária entre 31 e 40 anos. As fraturas do zigomático foram classificadas segundo o grau de complexidade e divididas em classes de 1 a 5. A mais frequente foi a de classe 1. A etiologia mais frequente foram as agressões físicas, seguida dos acidentes de trânsito, em sua maioria causados por motos. O tratamento mais frequente foi o cirúrgico, com 55,84% dos casos, realizado com a utilização de fixação interna rígida, com placas e parafusos de titânio do sistema 1,5 e 2,0 mm.

Palavras-chave

Epidemiologia, traumatismo bucomaxilofacial, complexo zigomático

Abstract

In this work it was made an epidemiological research of the fractures of the zigomatic complex in the service of surgery and bucomaxillofacial traumatology of the Universidade Estadual de Maringá - UEM taking into account the period of 2005 and 2006. The analyzed aspects were: gender, age, etiology of the trauma, classification of the fracture and type of treatment. Of the 95 analyzed handbooks, it was observed 95 fractures of the zigomatic bone, 49 nasal fractures, 46 mandibular fractures, 31 maxillary fractures and 29 other fractures. The most affected patients were the male ones in the proportion of about 2.5:1, at the age of 31 to 40 years. The zigomatic fractures were classified according to degree complexity and divided into classes 1 through 5. The most frequent was the class 1. The most frequent etiology was the physical assault followed by car crash, on its majority caused by motorcycles. The most frequent treatment was the surgical one, which took place with the utilization of rigid internal fixation with plates and screws of titanium of the 1.5 and 2.0 system.

Keywords

Epidemiology, bucomaxillofacial traumatism, zigomatic complex

Referências



1. Adekeye EO. The pattern of fractures of facial skeleton in Kaduna, Nigeria: A survey of 1447 cases. Oral Surg Oral Med Oral Pathol. 1980; 49:491-5.

2. Al Ahmed HE, Jaber MA, Fanas SHA. The pattern of maxillofacial fractures in Sharjah, United Arab Emirates: a review of 230 cases. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 2004; 98:166-70.

3. Alling III CC, Osbon DB. Maxillofacial trauma. USA: Lea e Febiger; 1988.

4. Ansari MH. Maxillofacial fractures in Hamedan Province, Iran: a retrospective study (1987-2001). J Craniomaxillofac Surg. 2004;32:28-34.

5. Barros JJ, Manganello Souza LC. Traumatismo bucomaxilofacial.

2. ed. São Paulo: Roca; 2000.

6. Bataineh AB. Etiology and incidence of maxillofacial fractures in north of Jordan. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 1998; 86:31-51.

7. Brasileiro BF, Passeri LA. Epidemiological analysis of maxillofacial fractures in Brazil: A 5-Year prospective study. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 2006; 102:28-34.

8. Chotkowoski G, Egleston TI, Buchbinder D. Lag screw fixation of a nonstable zygomatic complex fracture: case report. J Oral Maxillofac Surg. 1997;55:183-5.

9. Ellis E III, Zide MF. Surgical approaches to the facial skeleton. Media: Willians & Willians; 1995.

10. Ellis E III, Kittidumkerng W. Analysis of treatment for isolated zygomaticomaxillary complex fractures. J Oral Maxillofac Surg. 1996; 54:386-400.

11. Fonseca RJ. Oral and maxillofacial surgery. Philadelphia: Saunders; 2000.

12. Gomes PP, Passeri LA, Barbosa JRA. A 5-year retrospective study of zygomatico-orbital complex and zigomatic arch fractures in São Paulo State, Brazil. J Oral Maxillofac Surg. 2006;64:63-7.

13. Gabrielli MAC, Gabrielli MFR, Marcantonio E, Hochuli- Vieira E. Fixation of mandibular fractures with 2.0 mm miniplates: a review of 191 cases. J Oral Maxillofac Surg. 2003;61:430-6.

14. Knight JS, North JF. The classification of malar fractures: an analysis of displacement as a guide treatment. Br J Plast Surg. 1961;13:325-39.

15. Motamedi MH. An assesment of maxillofacial fractures: a 5-year study of 237 patients. J Oral Maxillofac Surg. 2003; 61:61-4.

16. Tondin GM. Epidemiologia dos traumatismos bucomaxilofaciais na cidade de Maringá e região entre 2002 e 2004 [Trabalho de Conclusão de Curso]. Maringá: Universidade Estadual de Maringá; 2005.

17. Tanaka N, Hayashi S, Amagasa T, Kohama GI. Maxillofacial fractures sustained during sports. J Oral Maxillofac Surg. 1996;54:715-9.

18. Torgensen S, Tomes K. Maxillofacial fractures in a Norwegian district. Int J Oral Maxillofac Surg. 1992;21:335-8.
588018867f8c9d0a098b4cb1 rou Articles
Links & Downloads

Rev. odontol. UNESP

Share this page
Page Sections