Entre outros fatores, a redução da secreção de estrógeno na menopausa é responsável pelo desenvolvimento da osteoporose, e a terapia de reposição hormonal pode prevenir esta conseqüência. Neste trabalho, foram analisadas as concentrações da fosfatase alcalina, fósforo e proteínas totais de ratas em diferentes situações experimentais. Foram utilizadas ratas Wistar jovens (2 m) com ciclo estral regular, ratas senis (18 m) intactas e senis ovariectomizadas (OVX) há 16 meses. Durante 60 dias, as ratas OVX receberam, por via oral, cloridrato de raloxifeno (1 mg.kg-1 p.c./dia). No final desse período, os animais foram anestesiados para a coleta de sangue, através da canulação da veia jugular, para a obtenção posterior do plasma. Através de espectrofotometria foram determinados as concentrações de proteínas totais (Método Biureto, kit Labtest), fósforo (Daly e Ertingshausen modificado, kit Labtest) e fosfatase alcalina (Roy modificado, kit Labtest). As ratas senis intactas apresentaram concentração maior de fósforo, menor de proteínas totais e fosfatase alcalina, comparadas com os demais grupos. O grupo de ratas senis/OVX tratadas com raloxifeno apresentou concentrações plasmáticas de fósforo, fosfatase alcalina e proteínas totais semelhantes às do grupo jovem. Estes resultados evidenciam que em ratas senis a concentração do marcador de formação óssea é baixa e que o tratamento com raloxifeno restabeleceu as concentrações plasmáticas.