Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Resumo de Congresso

69-SPG - Doença periodontal materna induz resistência à insulina na prole

Colombo, N.H.; Chiba, F.Y.; Shirakashi, D.J.; Moimaz, S.A.S.; Sumida, D.H.

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Resumo

O ambiente fetal tem sido tem sido apontado como possível fator causal de diabetes mellitus, uma vez que há um fenômeno conhecido como “programming”, que sugere que um estímulo ou agressão durante um período crítico da vida intra-uterina resulta em alterações na fisiologia e no metabolismo também durante a vida adulta. Estudos demonstraram que tanto a doença periodontal (DP) como o aumento do tecido adiposo eleva o nível de citocinas plasmáticas. E citocinas, como o TNF-α, ocasionam resistência à insulina. O objetivo do presente estudo foi avaliar a sensibilidade à insulina e sinal insulínico em ratos adultos, proles de ratas com DP. Para tanto foram utilizados ratos Wistar (200 g). As ratas foram divididas em dois grupos: 1) ratas com DP induzida por uma ligadura colocada no 1º molar inferior (DP); 2) ratas controle (SHAM). Após 7 dias da colocação da ligadura, as ratas de ambos os grupos foram colocadas para acasalamento. Quando os filhotes completaram 75 dias, realizou: o teste de sensibilidade à insulina, avaliação do grau de fosforilação (GF) da pp185, após o estímulo insulínico, em tecido adiposo branco periepididimal (TAB), remoção e pesagem de TAB. Os resultados demonstraram que a Prole DP apresentou em relação à Prole SHAM: 1) diminuição da sensibilidade à insulina; 2) redução do GF da pp185; 3) aumento do peso do TAB. Concluímos que a Prole DP, na fase adulta, apresenta alteração na sensibilidade à insulina, no sinal insulínico e aumento do peso de TAB. Esta maior adiposidade pode ter propiciado o aparecimento de resistência à insulina neste grupo. Apoio: FAPESP.
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