Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Resumo de Congresso

60-SPG - A idade dentária determinando a adolescência

Parteira, N.J.S.; Bertoz, F.A.; Lara, T.S.; Silva Filho, O.G.

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Resumo

O potencial de crescimento facial remanescente é importante por ajudar a definir o prognóstico de tratamento nas más oclusões com erro esquelético sagital, como por exemplo, nas más oclusões Classe II com deficiência mandibular. O crescimento, esse instigante e complexo fenômeno biológico, processa-se, na vida pós-natal, desde o nascimento até a maturidade esquelética, salientando-se na adolescência. Localizar o paciente na sua curva de crescimento é tarefa bem conhecida dos ortodontistas e executada principalmente pela idade óssea, com base em artigos clássicos que desfilam em profusão nas revistas especializadas. O exercício diário com a análise oclusal nos levou a lançar mão da idade dentária como primeiro determinante da adolescência. É possível localizar o paciente na adolescência mediante a idade dentária? O foco da presente pesquisa pretende responder essa pergunta, testando a idade dentária como referência para determinar a adolescência. A referência usada é a formação radicular dos primeiros pré-molares superiores e inferiores. A formação radicular dos primeiros pré-molares será comparada com os estágios de ossificação observados na radiografia carpal, como osso sesamóide, estágios epifisários da falange proximal do primeiro dedo e estágios epifisários do rádio. A intuição da vivência cotidiana com a idade dentária nos leva a pensar que quando os primeiros pré-molares alcançam o plano oclusal o paciente está entrando na adolescência.
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