49-SPG - Avaliação da estabilidade de cor entre duas técnicas para obtenção de íris artificiais sobre influência da polimerização
Moreno, A.; Pesqueira, A.A.; Zuccolotti, B.C.R.; Santos, D.M.; Ribeiro, P.P.; Goiato, M.C.
Rev. odontol. UNESP, vol.37, nEspecial, p.0, 2008
Resumo
A reabilitação de pacientes anoftálmicos dá-se por meio da confecção de uma prótese ocular, com objetivo de reconstruir a estética da face atuando como substituto artificial ao órgão da visão. Frente às intempéries naturais que promovem descoloração da íris protética, vários estudos têm por finalidade reproduzir a íris sã do paciente, de forma a obter maior durabilidade cromática com diferentes tintas e materiais. Desse modo, este estudo teve como propósito avaliar a estabilidade cromática de íris obtidas por meio da pintura com tinta à óleo e da imagem digitalizada impressa. Foram confeccionadas 40 amostras, constituídas por um disco de resina acrílica N1 e outro de resina incolor, intercalados por íris pintadas nas cores marrom e azul, com tinta a óleo ou obtidas por meio da imagem digital. A estabilidade de cor foi mensurada por um espectrofotômetro de reflexão, sendo realizadas leituras, antes e após a polimerização. Os dados obtidos foram submetidos ao teste t-Student (p < 0,05). Pode-se verificar alteração cromática em todos os corpos-de-prova. Para as diferentes técnicas utilizadas na obtenção da íris, observou diferença estatística significante. Entre as cores marrom e azul não houve diferença estatística. Pode-se concluir que a técnica digitalizada impressa apresentou maior estabilidade de cor após a polimerização.