O maior problema enfrentado pelo protesista bucomaxilofacial é reproduzir a cor exata da pele do paciente. Este estudo avaliou a estabilidade de cor de resinas acrílicas (Rapidaflex, Lentaflex e Resina Acrílica Termopolimerizável incolor e pigmentada) e de um silicone (Silastic MDX4-4210 incolor e com pigmentação utilizados na confecção de próteses faciais sob a influência do tempo de exposição ao meio ambiente. Foram confeccionados 60 corpos-de-prova distribuídos em seis grupos, submetidos ao processo de envelhecimento natural por 180 dias, realizando-se leituras de alteração cromática inicial e a cada 90 dias, por meio da análise visual e da espectrofotometria de reflexão. Os resultados foram submetidos à análise estatística pelos testes de Variância (ANOVA) de dois fatores e Tukey, com significância de 5%. Pode-se observar que, independente do período de tempo analisado, ocorreu alteração de cor, estatisticamente significativa, entre alguns materiais. Os materiais não apresentaram diferença estatística entre 90 e 180 dias, com exceção da resina termopolimerizável pigmentada. A diferença de cor entre o Silastic MDX4-4210 pigmentado e o Silastic incolor foi estatisticamente significante (p < 0,01) nos dois períodos, bem como entre a resina termopolimerizável pigmentada e a incolor, e entre as resinas Rapidaflex e Lentaflex. Verificou-se pelo método visual que ocorreu alteração cromática em todos os materiais analisados nos primeiros 90 dias de envelhecimento. Todos os materiais sofreram alteração cromática pela influência da exposição ao meio ambiente.