A estabilidade de cor é crucial para o sucesso das restaurações de Resina Composta, sendo sua alteração a principal causa para substituição das mesmas. Estudos apontam que a exposição desse material aos efeitos acumulativos de comida, pigmentos, e bebidas alcoólicas podem resultar em danos na sua superfície. Este trabalho avaliou a coloração de resinas compostas diretas e indiretas antes e após o envelhecimento artificial em soluções corantes. Foram confeccionados 128 corpos-de-prova medindo 15 mm de diâmetro e 1,2 mm de espessura, utilizando duas resinas compostas, sendo uma direta (Filtek Z250-3M Espe) e outra indireta (Sinfony-3M Espe). Ambos os compósitos foram polimerizados em dois sistemas de fotoativação (Visio Beta Vario e Led de alta potência Ultraled). Todos os corpos-de-prova foram submetidos a uma análise cromática inicial, por meio de Espectrofotômetro de Reflexão Ultravioleta Visível, Modelo UV-2450 (Shimadzu), com a avaliação de cor calculada através do Sistema CIE Lab. Após a análise cromática inicial as amostras foram imersas em Coca-Cola®, suco de laranja, vinho tinto e um grupo controle (água destilada) durante 4 semanas. A estabilidade de cor (ΔE) foi calculada. Os resultados foram: Filtek Z250 apresentou maior alteração de cor do que Sinfony quando imersas em Coca-Cola® e vinho (p < 0,05). Não houve alteração significante entre os sistemas de fotoativação estudados (p > 0,05). Concluiu-se que dentre as soluções corantes, o vinho promoveu maior alteração de cor, comparativamente às soluções de suco de laranja, Coca-Cola e água destilada. FAPESP 06/56111-1