Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Resumo de Congresso

25-SPG - Hiperplasia fibrosa inflamatória

Mello, L.M.M.; Marqueti, A.C.; Kroll, P.A.; Castro, A.L.

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Resumo

A hiperplasia fibrosa inflamatória é caracterizada por um aumento do volume tecidual, em decorrência de traumas mecânicos crônicos locais, sendo que a grande maioria se deve ao fato dos pacientes apresentarem próteses mal adaptadas. É encontrada mais freqüentemente no sulco gengivolabial e bucal, apresentando-se como uma massa hiperplásica de coloração normal, consistência firme e geralmente assintomática. O tratamento consiste na remoção cirúrgica com exame microscópico do tecido excisado. Em caso de estar relacionada com prótese mal adaptada, o protocolo terapêutico deve incluir confecção nova prótese, para se prevenir recidivas. Caso clínico: paciente do sexo feminino, 70 anos, apresentava um nódulo fibroso alongado na região mediana do fórnice inferior, com 3 cm de comprimento por 1 cm de altura, com estrangulamento na região central. A lesão era bem delimitada, superfície lisa, rósea pálida e base séssil de implantação. Informação relevante foi referência ao uso de mesma prótese total há 15 anos. O diagnóstico clínico foi hiperplasia fibrosa inflamatória, realizando-se biópsia excisional com bisturi eletrônico. O exame histopatológico da peça cirúrgica confirmou o diagnóstico. Após 7 dias do procedimento, o pós-operatório estava favorável. O mesmo aconteceu após 15 dias, observando-se processo de cicatrização evoluindo favoravelmente. Conclusão: o diagnóstico da hiperplasia fibrosa inflamatória se baseia no laudo microscópico, sendo importante informação sobre o uso de próteses removíveis parciais ou totais como fator elucidativo para a origem da lesão.
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