Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

23-SPG - Leucoplasia

Landim, J.R.F.; Marqueti, A.C.; Felipini, R.C.; Castro, A.L.

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Resumo

A leucoplasia oral é definida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como “uma placa ou mancha branca que não pode ser caracterizada clinicamente ou patologicamente como qualquer outra doença”. O termo é estritamente clínico e não implica uma alteração histopatológica específica do tecido. Embora a leucoplasia seja considerada uma lesão pré-maligna, o uso do termo clínico de forma alguma é ou sugere que os aspectos histopatológicos de displasia epitelial estejam presentes em todas as lesões. O surgimento da doença está relacionado com o tabaco, álcool, radiação ultravioleta, microorganismos e trauma. Caso clínico: paciente do sexo masculino, 35 anos, não relatava dores. Clinicamente, observou-se uma lesão branca, localizada na semimucosa labial inferior na porção central, de aspecto esbranquiçado difuso, de limites nítidos. À anamnese, o paciente informou que a lesão surgira há alguns anos, possivelmente relacionada a alcoolismo, vício de tabaco e entorpecentes. Foi realizada biopsia excisional da lesão, cuja peça cirúrgica foi analisada microscopicamente evidenciando hiperqueratose, o que possibilitou se definir o diagnóstico de leucoplasia, que é essencialmente clínico. Não houve seqüelas no pós-operatório, com recuperação favorável. O diagnóstico da leucoplasia baseia-se na apresentação clínica e na exclusão de outras doenças, uma vez que o principal agente etiológico deste caso é o histórico de uso de, tabaco. O sucesso terapêutico depende diretamente da eliminação do fator etiológico principal, que é o hábito de fumar.
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