O objetivo foi analisar a viabilidade do pré-operatório como recurso didático com alunos de Graduação do Curso Noturno - Odonto - UNESP, com idades entre 20-25 anos. Após a aula teórica de Pré-operatório, os alunos dirigiram-se à clínica para atuar como operador e/ou paciente. Após preenchimento da identificação, anotaram a queixa principal, e realizaram interrogatórios e anamnese. Registraram a pressão arterial e pulso, e os dados foram anotados no prontuário da Disciplina de Cirurgia. Dos 30 prontuários analisados, 7 pertenciam ao sexo masculino e 23 feminino e foram constatadas reações alérgicas, alterações locais e sistêmicas e/ou medicamentos em uso. As respostas foram subdivididas em categorias: uso de medicamentos 56,6%; alergias 50%; hipertensão arterial, somente em homens (6,67%). Somente em mulheres foram observadas: Hipotensão arterial (20%); alterações cardiovasculares (13,3%); alterações gastrointestinais (10%); articulares (6,7%) e hematológicas (3,3%). Doze mulheres (N:23 = 52,17%) utilizavam anticoncepcionais. As alergias em ordem de prevalência foram respiratórias, medicamentosas e outras não relacionadas com a área. Concluiu-se que o pré-operatório é um recurso didático - lúdico recomendado para os alunos da graduação, previamente ao atendimento de pacientes proporcionando a esses alunos: segurança, manuseio do equipamento, habilidade para manusear as fichas e favorecer a relação interpessoal. É relevante para diagnosticar alterações sistêmicas e é importante para assistir o aluno nas suas necessidades odontológicas mais urgent