Na prática clínica é rara a quebra de agulha durante a anestesia. É uma experiência desagradável para o profissional e paciente. Esse acidente resulta de movimentos inesperados por parte do paciente, técnica incorreta e/ou agulhas com defeito de fabricação, entortadas ou desentortadas. O profissional deve examinar rotineiramente as agulhas antes de realizar a técnica anestésica ou quando repetir a técnica no mesmo paciente usando a mesma agulha. Avanço tecnológico e de materiais tem diminuído a ocorrência desse acidente, mas não impossibilitado quando o profissional dobra a agulha. A remoção do fragmento de agulha pode ser auxiliada pelas técnicas de localização usando radiografias periapical, panorâmica, PA e AP e lateral da mandíbula. O radioscópio é o melhor método que pode ser utilizado para localizar e remover agulhas quebradas na área do espaço ptérigomandibular. Após remoção de vários fragmentos de agulhas, sob anestesia geral e local, é objetivo do presente trabalho mostrar, radiograficamente, as posições dos fragmentos de agulhas quebradas no espaço ptérigomandibular, suas localizações mais freqüentes e o uso dos raios x monitorizados por aparelhos de TV (Radioscópio). Por ser um aparelho conhecido no meio médico e pouco utilizado pelo Cirurgião Dentista, merece considerações quanto ao seu uso, custo/benefício e cuidados.