Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

1-SPG - Utilização de PRP no levantamento de seio maxilar com ausência de membrana sinusal e irrigação sanguínea local deficiente

Martins, D.S.; Sousa, R.A.; Ribeiro, C.P.; Zavarez, L.B.; Coclete, G.A.

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Resumo

Com os constantes avanços da engenharia genética, diversos tipos de materiais têm sido desenvolvidos no intuito de promover a indução dos fatores de crescimento ou de materiais que apresentem capacidade de osteoindução, na qual estimule a atividade osteoblástica do osso lesionado. Dentre estes, o plasma rico em plaquetas apresenta-se altamente eficaz no processo de regeneração e cicatrização dos tecidos, em especial o tecido ósseo. O método de aplicação deste nos mais variados tipos de cirurgias fundamenta-se na modulação e potencialização da atividade cicatricial, através de fatores de crescimento contido nas plaquetas como TGF-b, IGF-I e PDGF já que os quais se apresentam como os estimuladores e iniciadores primários do processo de reparo tecidual. Caso clínico: Paciente V.L., 48 anos de idade, gênero feminino procurou o consultório odontológico para realizar tratamento com implante na região do órgão dental 15, onde foi constatado altura de rebordo alveolar insuficiente pelo método tomográfico espiral. Paciente foi submetida ao procedimento cirúrgico de levantamento da membrana sinusal com a colocação de Gen Ox Inorg (osso bovino desproteinizado) e Gen Derm (membrana biológica de origem bovina). Após o acesso traumático ao seio maxilar, observou-se a ausência de membrana sinusal e irrigação sanguínea deficitária em virtude da diabetes. Diante do quadro cirúrgico e do risco de necrose pela ausência de irrigação sanguínea local, optou-se na colocação da Gen Derm na região do óstio e da associação do Gen Ox com PRP (plasma rico em plaquetas) em virtude de suas propriedades. A paciente foi acompanhada radiograficamente após 4 meses evidenciando a neoformação óssea. Considerando os resultados e a metodologia empregada pode-se concluir que o uso de PRP possibilitou que não houvesse necrose do enxerto, o PRP pode ter auxiliado no reparo ósseo local. Tornam-se necessários estudos para que se possa comprovar a eficácia do PRP na formação óssea.
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