A utilização de próteses removíveis conjugadas a próteses fixas possui vantagens como melhor estabilidade e retenção, menor torque transmitido aos dentes suportes durante a inserção e remoção da prótese parcial removível (PPR), melhor conforto e estética, pela eliminação do braço de retenção vestibular e redução no volume da PPR. No entanto, alguns pacientes possuem limitações em receber este tipo de tratamento, como os que possuem alta susceptibilidade a cárie dentária ou doença periodontal, portadores de hábitos parafuncionais ou deficientes motores, e ainda para portadores de coroas clínicas menores que 4,0 mm. Para a correta realização desta modalidade de tratamento são necessários alguns conhecimentos específicos, a fim de minimizar insucessos. O objetivo deste trabalho foi descrever um caso clínico em um paciente do sexo feminino, 45 anos de idade, leucoderma, fumante, que se submeteu a uma reabilitação com PPR conjugada a prótese parcial fixa (nos elementos 13, 14, 15 e 23) utilizando Attachments intra-coronários (Ômega M Large, CNG Soluções protéticas) nos elementos 13 e 23 e a uma prótese sobre implante (no elemento 24). No arco antagonista do paciente, confeccionou-se uma PPR convencional inferior conjugada a prótese fixa (no elemento 36) utilizando retentor extra-coronário (Grampo). O referido caso clínico foi concluído com a satisfação da paciente e embora existam outras opções de tratamento para o caso, obteve-se sucesso com relação aos fatores estéticos, funcionais e as expectativas da paciente.