24-SOG - Estudo da resistência de união ao cisalhamento de reparos de resina composta - parte 2
Campos, R.A.; Santos, B.C.E.Q.; Barbosa, L.; Santos, P.H.; Mestrener, S.R.; Mauro, S.J.
Rev. odontol. UNESP, vol.37, nEspecial, p.0, 2008
Resumo
Nas restaurações com resina composta faz se necessário em algumas ocasiões à realização de reparos com acréscimo de novo material sobre o já existente. Logo, o objetivo deste trabalho foi verificar a resistência de união em reparos com diferentes resinas compostas submetidas ao teste de cisalhamento em máquina de ensaio universal (EMIC). Foram confeccionados 90 corpos-de-prova divididos em 3 grupos: Grupo Controle (GC - resina composta Z350, sem reparo, n 10) Grupo I (GI - submetidos a reparos após 7 dias, n 40) e Grupo II (GII - submetidos a reparos após 180 dias, n 40). Os grupos GI e GII foram subdivididos em 4 subgrupos (1, 2, 3 e 4) cada um, da seguinte maneira: 1 – Scotchbond Multiuso + Z350 2 – Single Bond + Z350 3 – Scotchbond Multiuso + Esthet-X 4 – Single Bond + Esthet-X. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e teste de Tukey, que demonstraram melhor comportamento nos reparos realizados em 7 dias (13,17 Mpa) quando comparados aos reparos de 180 dias (7,61 Mpa), e que sistemas adesivos e resina composta não influenciaram nos resultados. O teste Kruskal-Wallis demonstrou melhor comportamento do GC sobre os demais, com exceção do GI-1. Foi possível concluir que os reparos realizados em menor espaço de tempo, independentemente da resina composta e adesivos utilizados, apresentaram melhores condições e que quanto maior o tempo do reparo, menor a interação entre os materiais. FAPESP – Processo nº 06/58052-2