O diagnóstico ortodôntico têm sido praticado de uma maneira descritiva e qualitativa, não permitindo que o profissional quantifique o quanto a má oclusão está distante de uma oclusão ideal. Com isso, desde a década de 70, parâmetros quantitativos, chamados de Índices Oclusais, foram criados. Cada Índice apresenta sua particularidade, como medidas e avaliações diferentes entre si, porém sempre visando avaliar e quantificar a severidade da má oclusão, categorizando-as de acordo com o nível de tratamento necessário e/ou quantificar as mudanças induzidas pelo tratamento. Foram originalmente propostos para servir como uma ferramenta em estudos epidemiológicos ou, em Programas de Saúde financiados pelo Governo. O objetivo do presente trabalho foi o de discorrer, através da Revisão da Literatura, sobre 5 dos Índices Oclusais encontrados na literatura específica (TPI, PAR, IOTN, DAÍ e ICON). Pôde-se concluir, que os Índices Oclusais apresentam limitações e propósitos distintos entre si, apesar de terem objetivos similares. Porém, os Índices Oclusais apresentam-se como uma ótima ferramenta auxiliar para avaliar a necessidade de tratamento ortodôntico e os resultados obtidos após o mesmo.