As próteses oculares são substitutos artificiais do bulbo ocular, confeccionadas em resina acrílica termopolimerizável, responsáveis pela promoção da estética e pela reinserção do paciente mutilado em sociedade. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a resistência à flexão de duas resinas acrílicas termopolimerizáveis utilizadas na confecção de próteses oculares. Foram obtidas 36 amostras com dimensões de 64 x 10 x 3,3 mm, divididas em quatro grupos: resina acrílica para esclera artificial, polimerizada pela técnica convencional (GI) resina acrílica para esclera artificial, polimerizada por microondas (GII) resina acrílica incolor para prótese ocular, polimerizada pela técnica convencional (GIII) resina acrílica incolor para prótese ocular, polimerizada por microondas (GIV). Foram realizados ensaios mecânicos usando teste de carga com três pontos em uma máquina de teste (EMIC DL 3000). A Análise de Variância e o teste de Tukey foram empregados para identificar diferenças significantes (p < 0,01). A resina acrílica para esclera artificial e a resina acrílica incolor polimerizada por microondas apresentaram, respectivamente, as maiores (98,70 ± 11,90) e menores (71,07 ± 8,93) médias, com diferença estatística significativa. O método de polimerização das resinas para prótese ocular para o teste de resistência flexural não interferiu na resistência à flexão. Todas as resinas avaliadas apresentaram valores satisfatórios de resistência flexural para serem indicadas para confecção de próteses oculares.