Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/article/588018637f8c9d0a098b4bee
Revista de Odontologia da UNESP
Resumo de Congresso

12-SPPG - Efeito da desadaptação angular sobre sistema coroa-implante-parafuso de retenção: MEF-2D

Gomes, E.A.; Tabata, L.F.; Barão, V.A.R.; Delben, J.A.; Jorge, J.R.P.; Assunção, W.G.

Downloads: 0
Views: 1067

Resumo

A falta de passividade entre coroa e implante é uma realidade clínica difícil de ser eliminada, podendo implicar num prognóstico duvidoso quanto à longevidade dos implantes osseointegrados. Assim, objetivou-se avaliar a distribuição interna de tensões do sistema coroa/implante/parafuso de retenção, em função de diferentes níveis de desadaptação angular unilateral, por meio do MEF-2D. Confeccionou-se 4 modelos matemáticos, representativos de coroa metálica conectada a implante por meio de parafuso de retenção, inseridos em tecido ósseo, determinando 4 grupos: Grupo 1 (controle), coroa completamente adaptada ao implante Grupo 2, 3 e 4, coroa com desadaptação angular unilateral de 50, 100 e 200 μm, respectivamente. A partir do programa de elementos finitos Ansys®, os modelos receberam carregamento oblíquo (30o) de 133 N, deslocado em 2 mm do longo eixo do implante para o lado oposto à desadaptação, sendo avaliados os mapas de tensões de Von Mises. Com o aumento das desadaptações angulares, verificou-se um aumento gradativo das tensões na coroa (1.056 N.mm-2 a 2.326 N.mm-2) e no parafuso de retenção (909,91 N.mm-2 a 987,02 N.mm-2) e uniformidade na distribuição de tensões no implante. Desta forma, concluiu-se que a redução do contato unilateral entre coroa e implante levou a alteração na distribuição e magnitude das tensões ao longo do sistema, principalmente na região da coroa e parafuso de retenção. De modo geral, as desadaptações angulares unilaterais de 100 μm e 200 μm mostraram maiores valores de tensões em relação ao controle.
588018637f8c9d0a098b4bee rou Articles
Links & Downloads

Rev. odontol. UNESP

Share this page
Page Sections