30-OPG - Reconstrução de maxila atrófica via enxerto autógeno de calota craniana
Pereira, C.C.S.; Magro Filho, O.; Assunção, W.G.; Silva, P.I.S.; Gealh, W.C.; Garcia Júnior, I.R.
Rev. odontol. UNESP, vol.37, nEspecial, p.0, 2008
Resumo
A necessidade de correção de defeitos ósseos para instalação de implantes e posterior reabilitação protética tornou-se rotineira na prática da implantodontia. As técnicas de enxertia e reconstrução parcial ou total de maxila e mandíbula são possibilitadas por áreas doadoras intra ou extra-bucais de acordo com o grau de perda óssea, do planejamento cirúrgico-protético e das condições gerais do paciente. O uso de enxertos ósseos autógenos de calota craniana é uma das opções extra-bucais para reconstrução de maxila atrófica, possibilitando quantidade e qualidade óssea suficientes com menor morbidade pós-operatória quando comparado ao obtido da crista ilíaca e com a vantagem de oferecer menor índice de reabsorção durante a incorporação. O objetivo deste trabalho é relatar o caso clínico de paciente desdentada total, portadora de maxila atrófica onde foi realizada reconstrução via enxerto ósseo autógeno obtido de calota craniana. Após a cicatrização foram instalados implantes para posterior reabilitação protética. Por fim concluí-se que a utilização desta enxertia destaca-se por menor dor pós-operatória, cicatriz imperceptível do leito doador, menor reabsorção, melhor qualidade do osso neoformado, favorecendo a estabilidade primária inicial dos implantes osseointegráveis.