Atualmente os minimplantes são utilizados como ancoragem, ou seja, como apoio fixo para movimentar um dente ou segmentos dentários. Devido o interesse de verificar a eficácia desses dispositivos de ancoragem temporária, o objetivo do presente estudo é avaliar cefalometricamente esta ancoragem após a retração inicial de caninos, comparando-a com outro sistema de ancoragem. Esta avaliação foi realizada em telerradiografias de 12 pacientes, com apinhamento na região ântero-superior, em tratamento ortodôntico com extrações dos primeiros pré-molares, arco lingual como ancoragem inferior, aparelho Edgewise, retração anterior. No grupo A (n 6) os pacientes utilizaram minimplantes, no grupo B (n 6) botão lingual de Nance. As telerradiografias foram tomadas em dois tempos T1 (início do tratamento) e T2 (após a retração inicial de canino). Foi adotado um sistema de análise das respostas de tratamento, em coordenadas, representativo dos movimentos dentários e dos movimentos das bases ósseas, decompondo-os nos seus vetores horizontais e verticais baseado na técnica de superposição de traçados cefalométricos originalmente desenvolvida por Björk e Skieller. As diferenças cefalométricas entre os dois tempos dos distintos grupos foram comparadas e submetidas à análise estatística de Tukey (p < 0,05) não havendo diferença estatisticamente significante entre os grupos A e B (p 0,02295). Concluiu que o tratamento com minimplantes não apresentou diferença estatisticamente significante na perda de ancoragem em relação ao grupo tratado com o botão de Nance.