17-OPG - Avaliação da resposta tecidual a microrganismos inativados associados a soluções aquosa e hidroalcoólica de araçá
Ruviére, D.B.; Machado, A.C.; Gaetti-Jardim Júnior, E.; Novais, R.Z.; Dezan Júnior, E.
Rev. odontol. UNESP, vol.37, nEspecial, p.0, 2008
Resumo
Avaliou-se a biocompatibilidade de soluções aquosa e hidroalcoólica preparadas com extrato de Araçá (Psidium cattleianum) ou soro (controle) associadas a microrganismos inativados. Foi utilizado 0,1 mL de uma suspensão contendo P. gingivalis, P. intermedia, F. nucleatum, E. faecalis, P. micros e P. endodontalis inativados por calor, misturada a 1 mL de soro ou solução aquosa ou hidroalcoólica de araçá. Para a análise edemogênica foram utilizados 18 ratos que anestesiados receberam injeção intravenosa de azul de Evans 1%. Após 30 minutos, foi injetado 0,1 mL das associações na região dorsal. Os animais foram mortos após 3 e 6 horas. A leitura do edema realizada em espectrofotômetro com comprimento de onda de 630 hm. Para a análise microscópica, tubos de polietileno contendo as soluções ou soro fisiológico acrescidos da solução de microrganismos inativados foram implantados na região dorsal de 30 ratos, que foram mortos após 7 e 30 dias. Não foi observada diferença na quantidade de edema. Os resultados histológicos apontam reparo no período de 30 dias superior ao de 7 dias (p < 0,0001). Aos 7 dias a solução hidroalcoólica apresentou resposta mais favorável que a solução aquosa (p 0,05) e uma tendência de melhor resultado que o soro. Conclui-se que as soluções aquosa e hidroalcoólica de extrato de araçá associadas a microrganismos inativados apresentaram respostas biológicas semelhantes ao controle, indicando não exercerem interferência sobre os efeitos tóxicos advindos dos componentes bacterianos no sentido de favorecer o reparo. As associações também não interferiram no reparo.