O interesse da ciência em novos biomateriais que possam ser associados a outras substâncias biologicamente ativas para melhorar a regeneração tecidual cresceu nas últimas décadas. Uma área de pesquisas intensas tem sido a busca por polímeros naturais, como a Quitosana, um biopolímero hidrofílico obtido a partir da quitina, que apresenta potencial na formação óssea. O objetivo deste estudo foi avaliar histologicamente a biocompatibilidade de materiais a base de quitosana de baixo peso molecular em comparação as membranas de colágeno. Para tal foram utilizados 10 ratos (Holtzmann) divididos em três grupos experimentais: GA- membrana de quitosana, GB- membrana de cloridrato de quitosana e GC- membrana de colágeno (controle), cada um deles com 2 períodos experimentais, 7 e 15, totalizando 5 amostras por biomaterial/periodo. As membranas foram implantadas em tecido subcutâneo dorsal, uma amostra de cada grupo por animal. Como resultado, obteve-se que aos 7 dias todas as membranas estavam presentes. Aos 15 dias, ambas as membranas de quitosana foram reabsorvidas, e resquicíos da de colágeno estavam presentes. Todos os períodos apresentaram graus de atividade inflamatória. Conclui-se que as membranas de quitosana possuem tempo de reabsorção menor que a de colágeno, e que mais estudos são necessários para comprovação dos resultados.