Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/article/588018597f8c9d0a098b4bb3
Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

O.18 - Avaliação da aderência de Candida albicans em uma resina para base de prótese, após incorporação de íons flúor

Altieri, K.T.; Zamperini, C.A.; Machado, A.L.; Lazarin, A.A.; Wady, A.F.; Vergani, C.E.; Giampaolo, E.T.; Pavarina, A.C.

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Resumo

Métodos que eliminem ou minimizem a aderência fúngica têm sido estudados, visto que o pré-requisito necessário para ocorrência da estomatite protética é, principalmente, a aderência de Candida albicans às resinas para base de prótese. Diante disso, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da incorporação de flúor, por meio de um tratamento a plasma (pressão de hexafluoreto de enxofre-SF6: 10 - 1 torr; potência: 70 w; tempo: 5 min) sobre a aderência de Candida albicans (ATCC 90028) em uma resina para base de prótese (VipiWave). Para isso, corpos-de-prova esféricos (13,8 x 2 mm) e com rugosidade (Ra) de até 0,4 μm foram confeccionados, mantidos 48 horas em água e divididos em dois grupos (n = 9): G1 - controle e G2 - SF6. As amostras (G1 e G2) foram contaminadas, em três ocasiões diferentes, com 3 mL da suspensão fúngica (107 cel.mL-1) por 90 minutos a 37 ºC, lavadas em PBS, coradas com Violeta Cristal (1 minuto) e analisadas em microscopia de luz (400x). Medidas dos ângulos de contato e XPS também foram realizadas. Os resultados (cel.mm-2), submetidos ao teste de Mann Whitney (a = 0,01), evidenciaram que houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos avaliados (G1: 159,54 cel.mm-2; G2: 1422,08 cel.mm-2). O tratamento a plasma com SF6 aumentou os valores médios de células de Candida albicans aderidas à resina avaliada.
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