A radiografia digital tem sido utilizada na avaliação do tecido ósseo e o tamanho do seu arquivo facilita a comunicação entre os profissionais. A análise fractal, expressa numericamente como dimensão fractal (DF), é utilizada como método de análise do trabeculado ósseo nas imagens digitais (IDs). O objetivo deste trabalho foi comparar as IDs e as digitalizadas (DIs), verificando o efeito dos parâmetros de captura e arquivamento no cálculo da DF. Quatro mandíbulas maceradas de humanos foram radiografadas simultaneamente com filme periapical e placa de fósforo do sistema DenOptix. As IDs foram capturadas com 16 e 8 bits e as DIs somente com 8; todas com resoluções de 150, 300 e 600 dpi e arquivadas nos formatos TIFF e JPEG. Em cada imagem foi selecionada região de interesse (RI) no osso alveolar que foi processada para cálculo da DF pelo método “box-counting”, sendo suas médias comparadas pela análise de variância. Os parâmetros profundidade de bit e tipo de imagem não mudaram o resultado da DF, diferente da resolução onde houve diferença significante nas imagens de 150 dpi (p < 0,05). Mesmo não sendo estatisticamente significantes (p = 0,194), os valores de DF foram inferiores nas imagens JPEG. Os valores de DF não são alterados nas RI (s) provenientes das IDs e DIs, desde que mantidos os mesmos parâmetros de resolução e arquivamento.